
Na Filosofia, o Existencialismo é uma corrente (teoria) que repudia qualquer manisfestação do materialismo, e isso também se refere à moda. Mas na prática, essa forma de existir não foi bem assim.
Essa postura de negação e de vida alternativa, acabou por influenciar a moda de quem fosse adepto, passando depois a se tornar uma tendência oficial.
Em defesa da liberdade do homem perante seus atos, sobre seu destino e no seu livre-arbítrio, os existencialistas assumiram uma postura deslechada e sóbria. Identificados pelas roupas todas pretas, blusão de couro, muita gola rolê e boinas, possuiam uma forma comportamental boêmia e atitudes exêntricas, viviam pelos cafés de Paris ouvido Jazz e criticando a vida capitalista do pós-segunda Guerra.
Uma referência do estilo, foi a cantora Juliette Gréco, consciderada a muda do existencialismo. Seu estilo foi muito copiado na época com seus cabelos chanel e franja, roupa preta e sapatilhas. Uma outra adepta do estilo, foi a conhecida atriz, Audrey Hupburn.

Beat significa beato e denominava uma geração que se tornava jovem no pós-guerra. Largamente perturbada, protestava contra o progresso tecnológico que produzia bombas atômicas, propondo uma renovação cultural que se manifestou através do catolicismo de Thomas Merton e de um culto marcado pelo esoterismo e pela influência da religiões orientais.
Traduzido ao vestuário, este estilo de vida foi marcado pelo profundo desinteresse por essa expressão como forma de conformismo e como adaptação ao cotidiano da existência. Os beats dotaram como uniforme a vestimenta simplificada da tradição obreira norte-americana, a calça Levis 501, a camisa de jeans sem gravata e o uso da camiseta como traje habitual para os jovens intelectuais.
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